A primeira coisa que nos chama a atenção é que o esófago não tem pontaria nenhuma. Em vez de tomar o caminho mais curto e dirigir-se diretamente ao centro do estomago, aproxima-se deste pelo lado direito. Uma jogada genial. Os cirurgiões chamam a isto qualquer coisa como conexão término-lateral. O desvio é pequeno mas vale a pena. A cada passo que damos, a pressão do abdómen duplica, já que contraímos os músculos abdominais. Quando rimos ou tossimos, a pressão aumenta muito mais.
Uma vez que o abdómen pressiona o estômago a partir de baixo, seria péssimo se o esófago se acoplasse ao estômago precisamente na parte superior. È graças a isso que depois de uma refeição não arrotamos a cada passo que damos. E quando temos um ataque de riso, podemos dar graças a essa curva inteligente e respectivo mecanismo de bloqueio pelo facto de, só de vez em quando soltarmos um pum inadvertido. Tanto quanto se sabe, não há notícia de uma gargalhada acompanhada de vómitos.
Um efeito secundário dessa entrada lateral é a bolha gástrica. Em todas as radiografias é possível ver na parte superior do estômago uma pequena bolha de ar. Ao subir, o ar não começa por procurar a saída lateral. É por isso que muitas pessoas precisam engolir primeiro um pouco de ar antes de conseguirem arrotar.
Também o aspeto rendilhado do esófago é mais bonito do que parece à primeira vista. Se olharmos com atenção, detetamos algumas fibras musculares em forma de espiral em torno do esófago. São elas as responsáveis pelos movimentos gorgolejantes. Se as esticarmos não se desfazem, voltando sim a contrair-se em espiral, como o fio do telefone. Temos o esófago ligado à coluna vertebral através de fibras. Quando nos sentamos muito direitos e viramos os olhos e a cabeça para cima, estamos a esticar o esófago. Isso faz com que se estreite, podendo fechar-se melhor para cima e para baixo. Após a uma refeição abundante, ficar assim direito é melhor do que todo curvado, no que ao combate à acidez diz respeito.
Resumo retirado da da obra “A vida secreta dos intestinos” de Giulia Enders, adaptado por Centro de Ozonoterapia, para um melhor entendimento sobre o funcionamento do aparelho digestivo, em particular dos intestinos, e a importância que lhe deve ser dada, para melhorar a nossa saúde e por consequência a nossa qualidade de vida. No Centro de Ozonoterapia, em Lisboa, realizamos tratamentos integrados de hidrocolonterapia (hidroterapia do colon), com ozonoterapia, para limpeza do intestino.
Maria de Lurdes, 73 anos, Lisboa (ÚLCERA, DERMATITE)
Anónimo, 46 anos, Almada (HEPATITE C)
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