Fibromialgia

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O que é Fibromialgia

Fibromialgia é uma forma comum de dor no músculo-esquelético e reumatismo extra-articular, cujas origens são ainda desconhecidas.

A dor crónica afeta predominantemente, por exemplo, a coluna vertebral, braços, ombros, punhos, coxas e a cintura pélvica.

Músculos e estruturas do tecido conjuntivo fibroso, tais como tendões e ligamentos, são frequentemente associados com transtornos do humor, do sono e fadiga.

Dessa forma, a dor ocorre com uma sensação de queimadura, rigidez, tensão e contractura. Além da dor e fadiga, existem muitos outros sintomas, tais como a sensação generalizada ou localizada de rigidez no nível da coluna ou lombar. Há também distúrbios do sono, dores de cabeça frequentes ou dor na face, acufenos (zumbido nos ouvidos) e, finalmente, sensações anormais, gastrointestinal, urinário, alterações na temperatura corporal e equilíbrio. Existem também desordens cognitivas, ansiedade e depressão.

Segundo o “National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Deseases – EUA”, a síndrome de fibromialgia é uma doença crónica caracterizada por dor sistémica, sensibilidade difusa, associada a outros sintomas para além da dor. A dor pode começar de forma generalizada ou em áreas específicas, tais como o pescoço, ombros, região lombar, etc. Pode ser descrita como queimadura ou mal-estar e ser acompanhada de espasmos musculares. Em muitos casos, associado à fibromialgia, está uma sensação de fadiga que quando dominante, é identificada como síndrome de fadiga crónica.

Diferenças entre Fibromialgia e Artrite

Embora a fibromialgia seja frequentemente considerada uma patologia relacionada com artrite, não é verdadeiramente um tipo de artrite (uma doença das articulações) porque não causa inflamação ou dano para as articulações, músculos, ou outros tecidos. Tal como a artrite, a fibromialgia pode causar dor, fadiga e pode interferir com a capacidade de uma pessoa exercer atividades diárias. Também como a artrite, a fibromialgia é considerada uma condição reumática, uma doença que prejudica as articulações e/ou tecidos moles e provoca dor crónica.

A origem da Fibromialgia

A Fibromialgia é uma patologia para a qual não se sabe exactamente a origem. Acredita-se que é gerada e/ou influenciada por factores psicológicos, genéticos e ambientais. Talvez por isso ainda exista alguma controvérsia relativamente às causas e natureza da fibromialgia e, por consequência, à forma como é identificada e descrita pela comunidade clinica.

Foi somente há 25 anos, num artigo escrito em 1990, que o Dr. Frederick Wolfe primeiro definiu as vias de diagnóstico para a fibromialgia. Assinalava que as causas da fibromialgia “são de origem controversa” e “há muitos fatores que produzem esses sintomas – psicológicos e físicos”.

Quem pode sofrer de Fibromialgia?

Desde já, há evidências de que afecta, sem qualquer dúvida, muito mais as mulheres que os homens, à razão de 8:1.

Para além disso, as pessoas com certas doenças reumáticas, como artrite reumatóide, lúpus ou espondilite anquilosante (artrite espinhal) podem ser mais propensos a ter fibromialgia.
Vários estudos indicam que as mulheres que têm um membro da família com fibromialgia são mais propensas a ter fibromialgia, mas a razão exata, se é a hereditariedade, fatores ambientais, ou ambos, permanece desconhecido. Os investigadores tentam determinar se as variações em certos genes, podem levar a que algumas pessoas sejam mais vulneráveis a síndromes de dor.

O que causa a fibromialgia?

As causas da fibromialgia são ainda desconhecidas, mas provavelmente há um certo número de factores envolvidos. Muitas pessoas associam o desenvolvimento da fibromialgia com um evento físico ou emocionalmente stressante ou traumático, como um acidente de automóvel. Alguns ligam a lesões repetitivas ou a uma doença. Para outros, a fibromialgia parece ocorrer espontaneamente. Muitos investigadores estão a analisar outras causas, incluindo problemas com a forma como o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) processa a dor.

Alguns cientistas especulam que os genes de uma pessoa podem regular a forma como o corpo processa os estímulos dolorosos. Segundo esta teoria, as pessoas com fibromialgia podem ter um gene ou genes que fazem com que reajam fortemente aos estímulos que a maioria das pessoas não percebem como doloroso. Já houve vários genes identificados que ocorrem mais comummente em pacientes com fibromialgia.

Como é a fibromialgia diagnosticada?

A pesquisa mostra que as pessoas com fibromialgia costumam consultar vários médicos/especialidades antes de receber o diagnóstico. Uma explicação possível pode ser que a dor e fadiga, os principais sintomas da fibromialgia, coincidam com os de muitas outras patologias. Portanto, os médicos muitas vezes têm de excluir outras causas potenciais destes sintomas antes de fazer um diagnóstico de fibromialgia. Outra razão é que atualmente não há testes laboratoriais de diagnóstico para fibromialgia; testes laboratoriais normais não conseguem revelar uma razão fisiológica para a dor. Porque não há um teste objectivo, geralmente aceite, para a fibromialgia. Alguns médicos, infelizmente, podem concluir que a dor de um paciente não é real ou dizem ao paciente que pouco podem fazer.

Um médico familiarizado e experiente em casos de fibromialgia, no entanto, pode fazer um diagnóstico com base em critérios estabelecidos: uma história de dor generalizada com duração superior a 3 meses, e outros sintomas físicos gerais, incluindo fadiga, acordar cansado, e problemas cognitivos (memória ou pensamento). Ao fazer o diagnóstico, os médicos consideram o número de áreas em todo o corpo, em que o paciente teve dor na semana anterior ao mesmo.

Como é tratada a fibromialgia?

A Fibromialgia pode ser difícil de tratar. Nem todos os médicos estão familiarizados com fibromialgia e o seu tratamento, por isso é importante encontrar um médico que seja experiente com esta patologia. Muitos médicos de família ou reumatologistas (médicos que se especializam em artrite e outras condições que afetam as articulações ou tecidos moles) podem tratar a fibromialgia.

Tratamento da fibromialgia exige muitas vezes uma abordagem holística, isto é, de várias especialidades. Pode ser necessário “envolvimento” do seu médico, com um fisioterapeuta, outros profissionais de saúde e, mais importante, todos com um papel activo no tratamento. Pode ser difícil “montar” esta “equipa”. Pode ter dificuldade para encontrar os profissionais certos para tratá-lo. Quando consegue, a experiência combinada destes vários profissionais, poderão ajudar a melhorar sua qualidade de vida.

De uma forma geral, esta dificuldade de chegar ao diagnóstico correto e prescrever o tratamento ajustado, é muito difícil pois é pouco frequente este “trabalho de equipa” entre os vários profissionais de saúde.

O mais certo é cada um ter uma opinião, não raras vezes divergente, acabando o paciente por submeter-se a tratamentos que, para além de utilizarem fármacos, nem sempre reduzem/eliminam os sintomas dos pacientes com fibromialgia. Esses fármacos são, essencialmente, utilizados para tratar depressões e dores neuropáticas.

Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais. Alguns efeitos podem ser mais graves do que outros. Você deve rever a bula que acompanha o medicamento e consulte o seu médico ou farmacêutico se você tiver quaisquer perguntas sobre os possíveis efeitos colaterais.

Será que a fibromialgia pode piorar com o tempo?

A fibromialgia é uma condição crónica, o que significa que dura um longo período de tempo, possivelmente uma vida. No entanto, pode ser reconfortante saber que a fibromialgia não é uma doença progressiva. Nunca é fatal e não vai causar danos às articulações, músculos ou órgãos internos. Em muitas pessoas a situação clinica melhora ao longo do tempo.

O que eu posso fazer para sentir-me melhor?

  • Dormir o suficiente! Dormir o tipo certo de sono pode ajudar a aliviar a dor e fadiga da fibromialgia. Mesmo assim, muitas pessoas com fibromialgia têm problemas com dor, síndrome das pernas inquietas, ou de natureza cerebral, que interferem com o sono repousante.
  • Fazer exercício físico. Embora a dor e fadiga possam tornar as atividades diárias, e ainda maiso exercício físico, difícil, é crucial ser tão fisicamente ativo quanto possível. Pesquisas têm mostrado que o exercício regular, é um dos tratamentos mais eficazes para a fibromialgia. As pessoas que têm muita dor ou fadiga para fazer exercício mais exigente, devem começar com uma caminhada ou outro exercício suave e construir a sua resistência e intensidade lentamente.
  • Fazer mudanças no trabalho. A maioria das pessoas com fibromialgia continuam a trabalhar, mas podem ter que fazer grandes mudanças para manter essa condição. Por exemplo, algumas pessoas reduzem o número de horas de trabalho, mudam para um emprego menos exigente, ou adaptam-se no trabalho atual. Se você enfrentar obstáculos no trabalho, como uma cadeira desconfortável ou dificuldade de levantar caixas pesadas ou arquivos, entre outros, tente que o seu empregador faça adaptações que lhe permitam manter o seu desempenho profissional.
  • Comer bem. Embora nenhuma dieta específica tenha sido comprovadamente eficaz para reduzir os sintomas de fibromialgia, algumas pessoas dizem sentir-se melhor quando comem ou evitam certos alimentos. Naturalmente, é importante ter uma dieta saudável e equilibrada. Não só a nutrição adequada lhe dará mais energia e melhorará a sua condição geral, como também irá ajudar a evitar outros problemas de saúde.

Dicas para um bom sono:

  • Mantenha hábitos regulares de sono. Tente ir para a cama à mesma hora e levantar-se à mesma hora todos os dias, mesmo nos fins-de-semana e férias.
  • Evite cafeína e álcool ao final da tarde e à noite. Se consumido muito perto da hora de dormir, a cafeína presente no café, refrigerantes, chocolate, e alguns medicamentos, podem privá-lo de dormir. O consumo de álcool, embora contribua para a sensação de sonolência, se ingerido perto da hora de dormir, também pode perturbar o sono.
  • Exercício regular diurno pode melhorar o sono noturno. Mas evite exercício nas 3 horas antes de dormir, o que, na verdade, pode ser estimulante, mantendo-o acordado.
  • Evite dormir durante o dia. Por exemplo, dormir durante a tarde pode interferir com o sono noturno. Se sente que não pode passar sem uma soneca. Quando levantar-se mexa-se. Reserve a sua cama para dormir. Evite ver TV, trabalhar no seu laptop na cama, já que pode tornar mais difícil para dormir.
  • Mantenha seu quarto escuro, silencioso e confortável.
  • Evite líquidos e refeições picantes antes de dormir. Azia e idas nocturnas ao WC não são propícias para um bom sono.
  • Relaxe antes de dormir. Evite trabalhar até a hora de dormir. Faça atividades relaxantes, como ouvir música suave ou tomar um banho quente. (Um banho quente também pode aliviar dores musculares.)

Informação retirada de “National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Deseases (EUA)”

Como pode a Ozonoterapia ajudar no tratamento da fibromialgia?

Sendo um tratamento inovador (não utiliza fármacos), pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia pois apresenta um conjunto de benefícios combinados:

  • Melhora a circulação sanguínea;
  • Estimula o sistema imunitário;
  • Analgésico;
  • Anti-inflamatório;
  • Normaliza a produção enzimática e hormonal;
  • Oxidação de toxinas e excreção de metais pesados;
  • Equilibra o sistema nervoso;
  • Melhora a função cerebral;
  • Prevenção e combate de doenças auto imunes;
  • Prevenção e combate de doenças degenerativas;

Ozonoterapia no tratamento da Fibromialgia

O tratamento recomendado consiste em 2 ou 3 sessões semanais de Auto-hemoterapia Maior para 12 sessões totais, ou, dependendo da necessidade do paciente, a insuflação de 2 sessões semanais num total de 18 sessões.

Uma vez terminado o tratamento, o paciente vai melhorar a qualidade de vida, nomeadamente, alívio da dor, com reflexo na estabilização do humor, aumento do desejo sexual, dormir no período noturno, maior capacidade para actividade laboral e para vida social e maior auto-estima.

Os pacientes tratados com Ozono têm ainda a certeza que não há interação medicamentosa, efeitos secundários, nem habituação.

Fibromialgia e a Ozonoterapia

Apresentamos alguns resultados de um estudo realizado pela Dra. Brenda P. Longas Vélez, Centro Médico Emmet, na Colômbia e editado pela AEPROMO (Associação Espanhola de Profissionais Médicos em Ozonoterapia).

“OZONOTERAPIA, UM COMPLEMENTO PARA OS PACIENTES COM FIBROMIALGIA”

Os resultados deste estudo demonstram uma melhoria significativa da dor avaliada com escalas adequadas (escala visual analógica para avaliação da dor -EVA – imagem abaixo) de 33% os quais passaram de um grau de dor 4 para um grau de dor 3 na segunda semana de tratamento com ozonoterapia, 46,6% apresentaram melhorias nos distúrbios do sono, no humor e nas atividades de vida diárias verifica-se que 40% apresentam melhorias, verificando-se também uma diminuição na quantidade de terapêutica consumida por 30% dos pacientes.

OZONOTERAPIA, UM COMPLEMENTO PARA OS PACIENTES COM FIBROMIALGIA

O gráfico abaixo descreve/demonstra a diminuição da dor durante os tratamentos com ozonoterapia em doentes com fibromialgia.

diminuição da dor durante os tratamentos com ozonoterapia em doentes com fibromialgia

Depressão em pacientes com fibromialgia ANTES DE INICIAREM A OZONOTERAPIA avaliados com a escala Hamilton Rating Scale.

Depressão em pacientes com fibromialgia ANTES DE INICIAREM A OZONOTERAPIA avaliados com a escala Hamilton Rating Scale.

DEPRESSÃO NOS PACIENTES APÓS INICIAREM A OZONOTERAPIA

DEPRESSÃO NOS PACIENTES APÓS INICIAREM A OZONOTERAPIA

DIMINUIÇÃO DO USO DA TERAPÊUTICA NOS DOENTES APÓS A OZONOTERAPIA

DIMINUIÇÃO DO USO DA TERAPÊUTICA NOS DOENTES APÓS A OZONOTERAPIA
hemorroidas

Hemorróidas

doença hepatica

Doença Hepática

Cefaleia em Salvas

Cefaleia em Salvas

Coxartrose

Coxartrose

dismetabolismo

Dismetabolismo

fadiga crónica

Fadiga Crónica

cancro

Cancro com Ozonoterapia

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Linfedema

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Aterosclerose

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