“Em outubro de 2014, comecei a sentir muitas dores e fadiga inexplicáveis.
Estive quase três meses sem trabalhar. Passava os dias na cama e as dores eram tão fortes que até para comer eu tinha dificuldades. Não conseguia estar sentada, não conseguia estar de pé, não conseguia andar. Tomei anti-inflamatórios e analgésicos mas nada fazia efeito.
Em desespero recorri a uma consulta de urgência. Perante exames normais e o meu histórico clínico depressivo, disseram-me que o que tinha era uma depressão. Recusei esse diagnóstico e procurei outros médicos que me ajudassem a descobrir o motivo de tantas dores e da fadiga extrema.
Continuando sem respostas, consultei o meu médico de família, que voltou a pedir exames, prescrevendo cortisona para me aliviar os sintomas.
Sem quaisquer melhorias e desesperada de dores vi-me obrigada a recorrer novamente às urgências, e aí encontrei uma médica que me disse que os meus sintomas se enquadravam no diagnóstico de fibromialgia mas que teria de aguardar o resultado dos exames.
Mais uma vez os mesmos nada acusaram e o médico de família continuou a insistir no diagnóstico de depressão.
Por iniciativa própria procurei um reumatologista, que perante todos os exames e as minhas queixas e após realizar o “teste” dos pontos gatilho, confirmou que tinha realmente fibromialgia. Estava no mês de dezembro.
Neste tempo todo cheguei a tomar 13 comprimidos por dia. Fiz acupunctura, por vezes mais do que uma vez por semana, o que aliviava ligeiramente as dores. Fiz hipnoterapia que me ajudava a relaxar mas não tirava as dores. Fiz eletroterapia sem quaisquer resultados. Tudo que me diziam que poderia aliviar os seus sintomas, eu experimentei.
Um dia peguei numa revista e leu um artigo no qual uma portadora de fibromialgia falava da Ozonoterapia e dos efeitos positivos desta terapia no alívio sintomatológico.
Depois de uma pesquisa sobre o tema encontrei o Centro de Ozonoterapia. Comecei a fazer os tratamentos em setembro de 2015 e logo de início notei que dormia muito melhor, algo que nem com os comprimidos conseguia fazer.
Presentemente só faço ocasionalmente o tratamento, como manutenção, e já estou a trabalhar a tempo inteiro, estando desde fevereiro sem tomar um único comprimido.”
Maria de Lurdes, 73 anos, Lisboa (ÚLCERA, DERMATITE)
Anónimo, 46 anos, Almada (HEPATITE C)
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