Doença celíaca e sensibilidade ao glúten

O desenvolvimento de alergias através do intestino delgado, pode ser desencadeado não apenas pela gordura. Alérgenos como o camarão, pólen ou glúten, não são bombas de gordura e as pessoas que comem alimentos ricos em gordura não apresentam, necessariamente, mais alergias do que as outras. Outra teoria para o surgimento de alergias é a de que a parede do intestino pode ser mais permeável por um curto período, permitindo que resquícios de alimentos cheguem ao tecido intestinal e ao sangue.

Os cientistas ocupam-se desse processo sobretudo em relação ao glúten, uma mistura de proteínas a partir de tipos de cereais como o trigo. Não é que os cereais não gostem de ser comidos por nós. Na verdade, os vegetais querem reproduzir-se – aí chegamos nós para consumir os seus ‘descendentes’. Em vez de fazerem um escândalo, eles nem pensam duas vezes antes de intoxicar um pouco as suas sementes.

A ingestão de alguns grãos de trigo não causa problema a nenhuma das partes. Assim, os seres humanos podem sobreviver e os vegetais também. Porém, quanto mais ameaçado se sente um vegetal, mais dessas substâncias liberta nas suas sementes. Desse modo, o trigo está em alerta porque as suas sementes têm um breve intervalo para crescer e multiplicar.

Nos insectos, o glúten bloqueia uma importante enzima digestiva. Assim, se um gafanhoto atrevido beliscar demais a gramínea do trigo, poderá ficar com o estômago pesado; portanto, será melhor para ambos que ele encerre a refeição a tempo.

No intestino humano, o glúten pode vaguear pelas células sem ser totalmente digerido e, a partir disso, desfazer a ligação entre cada célula. Desse modo, as proteínas do trigo chegam a áreas às quais não deveriam chegar, o que, por sua vez, não agrada muito o sistema imunitário. Uma entre cem pessoas tem intolerância genética ao glúten (doença celíaca); e cada vez mais pessoas são claramente sensíveis ao glúten.

Na doença celíaca, o consumo de trigo pode desencadear inflamações severas, destruir as vilosidades intestinais ou enfraquecer o sistema nervoso. Porém, o complicado nessa doença é que ela pode ser mais ou menos pronunciada. Em inflamações menos intensas, muitas vezes não se percebe nada durante anos.

De vez em quando, a pessoa sente dor abdominal ou, eventualmente, sofre de anemia, que só por acaso chama a atenção do clínico geral. Atualmente , a melhor terapia em caso de doença celíaca é renunciar ao trigo e a seus derivados. Quando há uma sensibilidade ao glúten, pode-se ingerir trigo sem sofrer grandes danos no intestino delgado, mas é recomendável não exagerar.

Contudo, muitas pessoas só percebem uma melhoria depois de uma a duas semanas sem glúten. De repente, têm menos problemas digestivos ou gases, menos dor de cabeça ou nas articulações. Algumas pessoas conseguem se concentrar melhor ou sentem-se menos cansadas ou exaustas. A sensibilidade ao glúten só começou a ser pesquisada com mais profundidade há pouco tempo.

Por enquanto, o diagnóstico pode ser resumido da seguinte forma: as dores melhoram com uma alimentação sem glúten, mesmo que os testes de doença celíaca dêem negativos. Embora as vilosidades intestinais não inflamem nem se danifiquem, possivelmente o sistema imunológico é afetado pela ingestão de muitos pãezinhos.

A permeabilidade do intestino também pode aumentar apenas por pouco tempo, por exemplo após a ingestão de antibióticos, através do consumo elevado de álcool ou devido ao stresse. Quem reage com sensibilidade ao glúten, por essas razões, pode até manifestar indícios de uma verdadeira intolerância.

Nesse caso, é recomendável renunciar ao glúten por um tempo. Importantes para o diagnóstico final são um exame aprofundado e a comprovação de determinadas moléculas nos glóbulos sanguíneos. Além dos grupos sanguíneos A, B, AB e O, mais conhecidos, há muitas outras propriedades, como os chamados alelos DQ. Quem não pertence aos grupos DQ2 ou DQ8 muito provavelmente não tem a doença celíaca.

Resumo retirado da obra “A vida secreta dos intestinos” de Giulia Enders, adaptado por Centro de Ozonoterapia, para um melhor entendimento sobre o funcionamento do aparelho digestivo, em particular dos intestinos, e a importância que lhes deve ser dada, para melhorar a nossa saúde e por consequência a nossa qualidade de vida. No Centro de Ozonoterapia, em Lisboa, realizamos tratamentos integrados de hidrocolonterapia (hidroterapia do colon), com ozonoterapia, para limpeza do intestino.

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